quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Idosos que morrem em solidão é medida de austeridade

O Grupo de Jograis Universitários do Minho estão em condições (temos cerveja que chegue) de afirmar que a vaga de idosos que vivem sozinhos encontrados mortos nas suas casas fazem parte de uma estratégia e enquadram-se nas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo do castiço Sócrates.

Após aturadas investigações, descobrimos que esta medida insere-se no plano de recuperação da nossa Segurança Social. Estão a ser usados meios mais ou menos conhecidos para aniquilar estes idosos em suas casas. Sozinhos e sem herdeiros directos. Desta forma, deixa-se de pagar reformas a estes idosos e a Segurança Social recupera o seu défice. É um plano que tem o apoio do Ministério das Finanças pois, enquanto não aparecem herdeiros, vão penhorando bens, elevando para isso os níveis de cumprimento na recuperação de dividas fiscais.

Estão já previstas outras medidas de austeridade neste âmbito, tal como provocar abortos em salas de espera de maternidades, decapitação por recusa de oferta de emprego do IEFP e fazer crer aos Portugueses que o país só existe desde 1974 e que por isso só se paga reformas a contar dessa data.

2 comentários:

oquevejodomeuponto disse...

Jogral da Solidão


I

EU
Solidão; porque coloca esta sua mão fosca
sobre minha inocente cabeça?
Destilas a tua seiva, não doce, que vai aos poucos
misturando-se com meus maus pensamentos
e descem lentamente até meu coração.
Nada te fiz - porque me persegues?

SOLIDÃO
Olha quem diz; sou a solidão sim; mas é você quem me segue.
Estou sempre a seu lado – sou teu aprendiz.
Nunca amaldiçôo quem na minha frente não se ajoelha.


II

EU
Enganas-me; sua loba com pele de ovelha,
Invades o meu ser e ainda me aconselha!
Espedaça a minha vida; fico sangrando então se apresenta - camuflada de remédio.
Arrebata-me para o tédio; te trago e me sufoca no isolamento.
Em minha pele injeta seu veneno - não suporto este tormento.

SOLIDÃO
Sou um pleonasmo inverso – "a bebida que você não bebeu".
Sou gustativa - "a delícia de mulher" que você não degustou.
Sou utopia da sensação - "o corpo que você não sentiu".
Sou o paradoxo da companhia – "comigo; sempre estará só".


III

EU
Não entendo teu linguajar; basta - já está me arrancando tudo.
Sinto ira; ordeno, suplico - alguém me conte uma mentira!
Grito; vou para rua, lá você está, como um rolo compressor.
Não ouve meu brado; me esmaga, tritura – fico quebrado.
Levanto arrasado e você só diz – veja mais um pobre diabo!

SOLIDÃO
Sou a mescla rara de um néctar maldito - tudo que te magoa.
Sou a mãe da tristeza - filha primogênita da angustia.
Chamaste-me; vem tristeza - agora sou sua pele, "sua beleza".
Atiras-me para o alto; sou bumerangue – circulo com teu sangue.
segue..................


Samoél Martins Bianeck

oquevejodomeuponto disse...

Jogral sobre a solidäo.
O mar, a montanha, a rua etc...
vide o link de todos:
http://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=4980&categoria=&lista=lidos&pag=1
Abraço Samoel Bianeck

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