No fim da cimeira NATO e da consequente visita do Presidente norte-americano no fim-de-semana transacto tornou-se outra vez perceptível a influência de um dos portugueses mais conhecido em todo o mundo, o Bo, o famoso cão de água algarvio de Obama.
Apesar de não ter estado na terra dos seus antepassados, ausência tão notada como a de Michelle Obama, Bo foi acariciado com várias ofertas das nossas mais eminentes figuras políticas nacionais, contando-se uma coleira, decerto um presente muito original para oferecer a um cão. Contudo, não se tratava uma coleira normal, mas sim de uma em cortiça, o que se perde em robustez, ganha-se em graciosidade, e é preferível um cão fashion, do que um cão com trela curta. Mas mais, Cavaco Silva ofereceu a Obama uma estátua em bronze de Bo, algo só digno de alguém com uma imensa notoriedade e com muita obra feita, como dormir, correr atrás de uma bola e rebolar, razão porque Sócrates ainda não recebeu nenhuma, pois ainda não está cientificamente provado que consiga fazer qualquer coisa.
É impressionante como um cão consegue deter tanta influência e colocar o nosso país no mapa. Uma ideia deveras interessante e talvez imprescindível para a diplomacia nacional, passa pela oferta de cães nacionais a outras individualidades da vida política internacional. A oferta de um Serra da Estrela a Dimitri Medvedev era uma ideia brilhante, já estou a ver os média a descrever longos passeios pela Praça Vermelha com Medvedev a vangloriar-se: “O meu cão também é português e é maior do que o de Obama, a Rússia está à frente dos EUA neste ponto!”. Também era curioso dar um Cão de Fila de São Miguel a Mahmoud Ahmadinejad, um cão marcadamente com um mau feitio, o que condiz na perfeição com feitio do Presidente iraniano. O animal também ajudará a manter os inspectores da ONU longe das centrais nucleares e os observadores internacionais longe das urnas de voto nas próximas eleições super democráticas características daquele país.
Quem sairá beneficiado será Portugal, como o melhor fornecedor de cães de Estado do planeta, o que fará desencadear uma série de acordos bilaterais de âmbito canino. Está também aberto o caminho para os burros transmontanos, que abundam em S. Bento e que estariam melhor noutro país, de preferência a pelo menos 2000 km, onde seriam muito úteis para carregamentos no deserto da Mongólia.
2 comentários:
Tás cada vez melhor :) Boa malha, hehehe
O que abunda em S.Bento são burros de duas pernas (e como abundam...) que os burros transmontanos além de não fazerem grandes burricadas até estão em extinção!!!
Enviar um comentário