Esta mensagem foi enviada no dia 12 de Fevereiro, em resposta a um artigo publicado no Diário do Minho de 9 de Fevereiro. 9 dias depois, não obtivemos resposta. Parece que a internet deles está limitada ao funcionamento do Google.
Exmos. Senhores,
Desde Dezembro de 1990 que não nos designamos como Jogralhos - Grupo de
Jograis Universitários do Minho. Entre nós, não costumamos utilizar outras
designações mais antropomórficas mas gostamos de as preservar do grande
público. Por isso, tradicionalmente não nos chamam de "Jograis". Não
fomos dos primeiros grupos culturais a nascer nesta mui nobre academia e também
não fomos dos primeiros grupos de jograis do país. E ao contrário do fenómeno
das tunas, existem poucos com tal denominação e características.
Não somos um grupo de sarcasmo e maldizer, que usa a ironia e o humor para
fazer passar uma mensagem. O nosso lema não é "Bater bem sem olhar a quem.
De duas formas: a torto e a direito e por dois motivos: por tudo e por
nada". E o nosso trabalho não se centra essencialmente em apresentações de
festivais de tunas. E ainda não fomos apresentar o nosso trabalho a escolas,
exposições, entre outras apresentações ditas "pontuais".
Nunca percorremos o país de lés-a-lés e até nunca nos deixaram entrar (e
regressar) na Irlanda. Não temos três livros editados, o último dos quais em
2008. Não temos presença activa na internet. Não somos membros de pleno direito
do PGCUM (Plenário dos Grupos Culturais da Universidade do Minho) desde o seu
início.
Mas não somos nada disso, somente aos vossos olhos. Porque é a partir da vossa
publicação do dia 9 de Fevereiro de 2014 ("Universidade do Minho conta com
duas dezenas de Grupos Culturais") que percebemos que na realidade não
existimos. Entramos numa fase depressiva sobre a nossa existência. Nos últimos
dias, alguns de nós acorreram ao seu médico de família com claras suspeitas de
sintomas de Alzheimer. E estamos todos viciados na música "E depois do
adeus", de Paulo de Carvalho, com letra de José Niza: "Quis saber
quem sou, o que faço aqui".
Felizmente, isto só acontece porque V.Exas pelos vistos não conhecem. Não sabem e também
parece que não se importaram em saber. Não somos referidos na lista de grupos
que V. Exas apontaram. Nem mesmo nos designados "grupos pontuais". Não
se preocuparam em saber. Não tiveram essa capacidade.
Não sabemos quem de vós fez tamanha investigação no Google, quase tão épica como as
dezenas de comissões sobre o caso Camarate. Não está assinado. Mas foi por
certo um qualquer vertebrado que tem a preguiça como a sua melhor qualidade. E
duvidamos que tenha concluído qualquer diploma da Universidade do Minho. Não
são profissionais deste calibre que a UM costuma formar para o mercado de
trabalho, ao contrário dos seus Grupos Culturais.
Tudo isto não dignifica a vossa publicação. Não representa a região em que
se insere. Não informa. Não divulga a realidade.
Não queremos ser mais do que os outros. Apenas não queremos ser menos.
Já agora, para que perceberem que realmente existimos, temos neste
momento 5 convites para actuações em Leiria, Aveiro, Felgueiras, Guimarães e,
imaginem, no Porto, naquela que é uma das casas de cultura de referência: a
Casa da Música. Isto tudo, até Maio.
Da próxima vez, aconselhamos a um maior cuidado e à consulta do seguinte
endereço de internet: http://www.uminho.pt/viver/ associativismo/grupos- culturais
E já agora este: http://jogralhos.blogspot.pt/
Ou este: https://www.facebook.com/ jogralhos
Vá... já chega, senão perdem-se com tanta informação em simultâneo.
Com os melhores cumprimentos,
Jogralhos - Grupo de Jograis Universitários do Minho
P.S. Já agora, esqueceram-se da OPUM DEI.
P.S.1 E a Augustuna não é tuna mista. É só mais um “pormenor” sem
importância.
P.S.2. A tuna de Medicina é que é mista.
P.S.3. E o copy/paste em jornalismo não é nada dignificante:
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